Maio: O mês mariano
- Zenildo Calheiros - Formador
- 1 de mai. de 2016
- 2 min de leitura

O evangelho nos narra os principais fatos da vida de Maria, Mãe de Jesus Cristo, como o seu casamento com São José, a anunciação do nascimento de Cristo, a visita a sua prima Isabel, algumas aparições durante a vida pública de Jesus Cristo e também a sua presença ao pé da cruz.
Nós temos uma veneração especial a Nossa Senhora, que a Igreja Católica Romana chama de hiperdulia. Nós a temos como medianeira de todas as graças. Maria, segundo doutrina da igreja católica, nasceu isenta de pecado, Imaculada.
Este Maio de 2016, nos reservou singularidades, pois além de ser mês mariano, das mães, das noivas, traz consigo quase todas as solenidades do Senhor, tais como: a Ascenção do Senhor, Pentecostes, Santíssima Trindade e Corpus Christi. O quinto mês do ano, para ele foi reservado o que há de belíssimo em nossa devoção.
Nossa Senhora é a Mãe da Igreja, aquela que nos transmite o poder do Espírito Santo e ele nos mostra a direção que devemos seguir, e se aceitarmos a ação de Nossa Senhora em nossas vidas, já mais sairemos do caminho da luz.
O mês de maio, é dedicado à Virgem Santíssima. A importância de Maria na nossa Igreja, é tão forte que o mundo inteiro tem motivos devocionais de sobra, para chamá-la de Mãe. Também celebramos Pentecostes, o mistério que revolucionou o mundo e permanece até hoje. O Espírito Santo é a força divina que sustenta e dá dimensão existencial a nossa fé.
Tudo que consta nas escrituras sagradas, não é fruto do imaginário, mas é o renascer, que surge em cada ser humano e fazendo crescer a vontade de aceitar e acolher o filho de Deus, o próprio Deus, o criador.
Não poderia deixar de mencionar Santo Afonso de Ligório, que em 1734, escreveu um maravilhoso livro sobre a virgem Maria, no Cap. IV pag. 113, ele escreveu: “Como pobres filhos da infortunada Eva, somos réus da mesma culpa e condenado a mesma pena. Andamos errando por este vale de lágrimas, exilados de nossa pátria, chorando por tantas dores que nos afligem no corpo e no espírito. Feliz, porém, aquele que por entre tais misérias se dirige muitas vezes à consoladora do mundo, ao refúgio dos pecadores, à grande Mãe de Deus. Feliz de quem a invoca e implora com devoção! Bem-aventurado o homem que me houve e que vela todos os dias à entrada de minha casa. Bem-aventurado, diz Maria, quem ouve meus conselhos e permanece constantemente a porta de minha misericórdia, invocando minha intercessão e meu auxílio”.
Nós, filhos e filhas, devotos de nossa Santíssima Mãe Maria, defensora dos mais variados títulos e nomes, só temos que justamente em todos os momentos de nossas vidas implorarmos seu refúgio, tenho certeza que Maria é a mãe de todos nós, ainda que muitos não acreditem.
Desejo que neste Mês Mariano possamos refletir e unidos rezar com Maria Santíssima, a nossa Mãe, a filha escolhida do Pai. Que ela nos proteja, ilumine e nos fortaleça. Jamais seremos órfãos de Mãe. E completo dizendo: “Quem educa os filhos na Igreja, dificilmente os verá nas drogas, ou irá visitá-los no presídio”.
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