Doutrina: A vivência da Fé.
- Zenildo Calheiros - Formador
- 10 de abr. de 2016
- 2 min de leitura

Toda sociedade organizada, precisa de princípios que servem de base para o sistema funcionar. Com a Religião não é diferente. Desde o inicio, nos primórdios da criação, Deus deu regras para o homem (Gn2,16-17). Ele passou a ser regido por leis, ou seja, “Determinações Doutrinárias”.
A Fé teve como o Norte, e seguindo esta linha de raciocínio, que veio a se confirmar com Moisés, com os dez mandamentos segundo a lei de Deus (Ex 24,12), nesses mandamentos, o homem foi sendo doutrinado para que não houvesse mais uma vez a desobediência. O próprio Jesus, em suas parábolas, traz regras para orientar o cristão e de forma geral, foi verdadeiro e incisivo ao falar aos seus discípulos que não saíssem de seus ensinamentos ou do contrário se tornariam “escravos” que viveriam para servir a dois senhores.
O Católico vive a doutrina de sua Fé, sem se deixar envolver por superstições, filosofia de prosperidade ou curas mirabolantes. Para nós que fomos batizados, jamais poderemos negar a nossa Fé. Quando os Judeus perguntaram a Jesus de onde vinha tanto conhecimento das escrituras, Ele deu a seguinte resposta: “Minha Doutrina, não é minha, mas sim D’aquele que me enviou”, (Jo 7,16). Isto nos mostra que a doutrina não faz sentido sem a obediência, e o primordial é justamente o compromisso de “obedecer a Deus, antes que aos homens”, (At 5,29). Viver esses preceitos é viver o Amor em Cristo.
Em seus escritos nos afirma Sto. Antônio Maria Claret que a doutrina é como a pólvora; mas o exemplo é como a bala, que fere e mata. A pólvora sozinha produz apenas barulho, assim também, só a doutrina fará apenas ruído, é preciso acrescentar-lhe algum exemplo. ” Portanto, o católico convicto só tem bons exemplos para dar como testemunho de sua fé, não que nuca erre, pois todos erramos, somos humanos, mas procuremos errar menos.
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